Na última fria segunda-feira de outono (14/05), demos início à nossa terceira vivência: "Os 7 centros de energia e as medicinas naturais - uma abordagem prática". Esse primeiro encontro teve como tema o chacra base (muladhara), relacionado ao enraizamento e à sobrevivência. Começamos com uma harmonização de yoga, puxada pelo mediador Moisés Cintra, focando em movimentos e práticas de respiração que nos levou a trabalhar esse centro de energia.
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| Harmonização com Yoga |
Num segundo momento, numa roda de prosa como de costume, entramos num debate sobre os conceitos de energia. Sim, esse nome tão falado dentro de nossas vivências foi escolhido para debate, já que nesse trabalho atual vamos muitas vezes senti-lo, mencioná-lo e buscá-lo. Foi gratificante ouvir dos interagentes de diversas culturas, religiões e meios sociais conceitos tão parecidos e que se relacionam, seja a energia analisada no âmbito físico, mental ou espiritual. Mais uma vez, rompemos fronteiras.
A mediadora Dione Ferreira trouxe para nossa roda uma conversa sobre o chacra base, numa linguagem simples e dialógica, onde pudemos trocar saberes e entender melhor a prática de harmonização realizada com a yoga. Nossa convidada Luciana Meireles, educadora popular da pedagogia griô (baseada na tradição oral), nos trouxe uma vivência prática, recheada de canto e dança. Baseada nos ensinos da cultura popular, ela trouxe uma roda de coco e a dança do torê (indígena) como práticas de aterramento, ancoramento da ancestraliedade, firmeza e afirmação do 'Quem Sou' (aspectos relacionados ao chacra trabalhado).
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| Roda da coco |
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| Momento final da Dança Toré |
Nas dinâmicas populares utilizadas nesse encontro, cada um pode se soltar e se mostrar no meio da roda, afirmando o seu "Eu". Também trabalhamos uma "meditação ativa" ao som do berimbau e de ritmos da capoeira, em uma espiral onde pudemos vivenciar fortemente a unidade da turma. A noite, como de costume, terminou com a hora do bastão-que-fala (adaptada para um "pandeiro-que-fala"). Mais uma vez, foi gratificante presenciar relatos emocionados de transformação. Mães, avós, filhos, crianças, casais e toda a ancestraliedade de cada um presente... todos estavam abertos nessa roda, onde o mergulho ao autoconhecimento proporcionou íntimas e sutis transformações.
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| "Pandeiro-que-fala" |
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| Mediadores |
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| Mediadores e interagentes: O Eu Livre |
Desmistificando o tema chacras, praticando com itens do cotidiano, de forma popular e horizontal, o Eu Livre recomeça seu trabalho. Ainda há tempo de chegar! Interessados, apareçam na nossa primeira vivência, que trabalhará o chacra umbilical (Swadhisthana). Os encontros acontecem sempre no Espaço Cultural Mercado Sul (Taguatinga), das 19h às 22h30. Sejam sempre bem-vindos, interagentes!!
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